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Entre os diferentes fundos de índice disponíveis na bolsa de valores do Brasil, a B3, existe o BOVA11. Atrelado a um dos principais indicadores do mercado brasileiro, esse ETF pode trazer oportunidades para investidores alinhados às suas características. Conheça tudo sobre ele!
Sigla para exchange traded fund, o ETF é um fundo índice. Esse tipo de veículo funciona como outros fundos de investimento, com base na aquisição de cotas e alocação por parte do gestor. A diferença é que um ETF tem como objetivo replicar a carteira teórica de um indicador de referência.
Portanto, o interesse é que o resultado do fundo, antes de taxas e impostos, seja equivalente ao do indicador.
O BOVA11 é o ticker que faz referência ao ETF iShares Ibovespa Fundo de Índice. Esse fundo busca refletir o Índice Bovespa, também chamado de Ibovespa.
A carteira teórica do índice é composta pelas ações mais negociadas e representativas da B3. Devido à sua importância, o Ibovespa é considerado um dos principais benchmarks mercado de ações brasileiro e, muitas vezes, é usado como sinônimo de desempenho da bolsa.
Ademais, o BOVA11 tem uma gestão passiva, que é uma característica de todo ETF, já que não há intenção de superar o benchmark. Por fim, vale saber que os fundos de índice têm cotas negociadas na bolsa de valores.
O lançamento do BOVA11 na B3, a bolsa de valores brasileira, aconteceu em novembro de 2008. Além disso, o administrador do fundo é o Banco BNP Paribas Brasil S.A, enquanto a gestão é feita pela BlackRock Brasil Gestora de Investimentos Ltda.
Quanto à composição, em setembro de 2021 o BOVA11 era composto por 87 empresas de diferentes tamanhos e segmentos. Entre os setores que costumam ter maior participação no portfólio, estão:
O BOVA11 não paga dividendos, assim como os demais ETFs do Brasil. Quando as ações da carteira distribuem esses proventos, eles são reinvestidos nos ativos da carteira pela própria gestão.
Em setembro de 2021, a taxa de administração do ETF BOVA11 era de 0,10% ao ano. O valor incide sobre o patrimônio líquido do fundo.
Contudo, essa taxa pode mudar ao longo do tempo, conforme a necessidade ou de acordo com o que for apontado pela responsável pela administração.
Por ter uma gestão passiva, o BOVA11 não busca superar a média do mercado. Sendo assim, não apresenta taxa de performance.
O investimento em ETF pode ser vantajoso para os investidores com características alinhadas a esse veículo. Um dos pontos envolve os custos mais baixos, já que a gestão passiva leva a uma cobrança reduzida de taxa de administração, quando comparada a outros fundos de investimento.
Também é uma alternativa para diversificar o portfólio. Com a aquisição das cotas, é possível investir em uma ampla carteira de ações. No caso do BOVA11, a aquisição de todas as ações que compõem o Ibovespa seria mais cara que a compra das cotas, até mesmo pelos custos operacionais.
Ainda, o veículo oferece praticidade, pois as operações são realizadas pelo gestor. Ao investidor, cabe acompanhar os resultados, o que exige menos tempo e dedicação.
Por outro lado, o investimento em ETF tem riscos que devem ser considerados. No caso do BOVA11, que é ligado a um indicador de ações, o risco de mercado é o elemento principal. Afinal, ele compõe a renda variável — e está exposto às oscilações do mercado.
Para saber quando vale a pena investir no BOVA11, você deve começar refletindo sobre o seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado ou arrojado. Também é necessário considerar os seus objetivos individuais e como eles se relacionam com os investimentos, dentro e fora da B3.
Além disso, é essencial avaliar os fundamentos do fundo de interesse. Em vez de apenas verificar a rentabilidade passada do BOVA11, por exemplo, é importante definir indicadores fundamentalistas e analisá-los. Ainda, pode ser interessante avaliar as empresas que o compõem.
Então, não basta observar um gráfico do BOVA11 hoje, por exemplo, principalmente considerando que o investimento é de longo prazo. Em vez disso, recomenda-se ter uma visão ampla do fundo e dos ativos do seu portfólio para alinhar a decisão.
Como o BOVA11 é um fundo de investimento de renda variável, ele tende a ser mais adequado aos investidores moderados e arrojados. Porém, essa análise deve ocorrer de modo individual, para que você tenha a certeza de que é capaz de tolerar os riscos atrelados.
Outro ponto que deve ser avaliado são os seus objetivos. Por exemplo, ele pode ser útil para quem deseja diversificar os investimentos de forma prática, aproveitando o movimento do mercado de ações.
Também pode ser uma escolha para investidores iniciantes e que ainda não se sentem prontos para compor a própria carteira de ações. Na prática, a decisão exige menos conhecimentos aprofundados do mercado e pode servir nesse momento inicial, desde que alinhada ao seu perfil.
Se, após a análise, você concluir que deseja realizar o investimento, o primeiro passo é ter uma conta em uma corretora de valores. Por meio dela, você acessará o home broker da bolsa de valores, onde ficam disponíveis os investimentos.
Depois de acessar o ambiente de negociação, é necessário pesquisar o ticker BOVA11, conferir a cotação e emitir a ordem de compra, considerando o preço do momento. Após a liquidação, você terá as cotas do ETF em sua carteira.
O ETF BOVA11 pode ser uma alternativa para quem deseja acompanhar o resultado do Ibovespa de maneira prática. No processo, contar com uma corretora é essencial para realizar essas e outras operações.
Quer investir em ETFs como o BOVA11 e em outras possibilidades? Venha ser Genial!